quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Quem me levará sou eu

Música que ajuda a gente a vencer momentos difíceis da vida

Quem Me Levará Sou Eu


Tom: C
  
Intro: F Em Dm Em F Em Dm C
 
  F       Em      Am
Amigos a gente encontra

   F           G7    C
O mundo não é só aqui

   F       E7      Am Am/G
Repare naquela estrada

        D7             G
Que distância nos levará

    Gm                    C7
As coisas que eu tenho aqui

     C7              F
Na  certa terei por lá

    Bm7/5-           Em7/9-
Segredos de um caminhão

     Am         D7    G
Fronteiras por desvendar

     Gm                C7
Não diga que eu me perdi

     F
Não mande me procurar

   F#m7/5-            B7
Cidades que eu nunca vi

     E         A7        Dm     G7
São casas de braços a me agasalhar

    C                  Gm C7
Passar como passam os dias

      F             G7
Se o calendário acabar

    F       G     C           Am
Eu faço contar o tempo outra vez sim

 Dm         G7       C
Tudo outra vez a passar

     F                    Em
Não diga que eu fiquei sozinho

     Dm                     Em
Não mande alguém me acompanhar

   Gm          C7     F
Repare a multidão precisa

       F       G7            C
De alguém mais alto a lhe guiar


         C         D/C
Quem me levará sou eu

         Bm7/5- E7  Am
Quem regressará sou eu

     Gm              C7      F
Não diga que eu não levo a guia

     F      G7      C
De quem souber me amar


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Saiba como conseguir mudar seus hábitos

Comportamentos podem ser mudados quando prestamos atenção às nossas ações

Nossos dias são repletos de muitas atividades. E boa parte delas são repetições de ações que executamos há anos. Fazemos muitas coisas iguais todos os dias: acordar, tomar banho, comer, nos vestir, etc. Seguimos um padrão de comportamento e com isso determinamos nossas ações. Boa parte do que fazemos no nosso dia a dia são hábitos e configuram nossa rotina diária. 
Hábitos são comportamentos que assimilamos através da repetição de uma ação e assim criamos um processo de aprendizado e internalização do conceito. Com o passar do tempo, deixamos de agir de forma consciente e essas ações repetitivas se tornam automáticas e inconscientes. 
Você pode lembrar-se agora de muitos e muitos aprendizados que hoje são parte de você nas suas ações. Por exemplo, o caminhar, falar e até mesmo o dirigir. No começo de qualquer processo novo, as pessoas precisam de muita atenção e concentração para conseguir ter o resultado desejado. Com o passar do tempo, o aprendizado se torna sabido e conhecido, com isso, o conceito fica internalizado. 
Quando um comportamento que antes era novo e exigia muito esforço passa a ser incorporado se tornando um hábito, deixa o cérebro livre para observar e pensar outras coisas, deixando espaço para o novo. Assim a mente se mantém viva, em pleno movimento. 

A força da repetição

Alguns hábitos foram criados de forma consciente por nós mesmos para nos proporcionar bem-estar. Mas outros, infelizmente, precisamos de atitude para mudar o que está ruim, como, por exemplo, comer além da conta ou ser sedentário. Excesso de comida só faz mal, e não praticar atividade física é um descuido grande com o próprio corpo. 
Se as pessoas estão atentas ao que estão fazendo, podem mudar isso, se assim for necessário, adquirindo hábitos saudáveis. Caso contrário, manterão uma repetição que poderá não ser nem um pouco saudável. 
Você já parou para pensar em seus hábitos? Quais são as atividades do seu dia a dia que você repete constantemente? Você faz isso por opção ou se sente sem escolha? Esta pergunta pode ajudá-lo a perceber muitas ações que você vem fazendo. Será que alguns dos seus comportamentos te prejudicam, ou quem sabe, até mesmo lhe fazem mal? Será que isso lhe impedindo de crescer e ter sucesso na vida? 

Afinal, como mudar um hábito?

Se você está disposto a mudar um comportamento seu, tenha em mente qual sua ação nova e quais resultados você espera daqui para frente. Porém, é importante que você analise bem a situação que vive antes de tomar uma atitude radical de mudança, sem preparo ou estratégia. Esse tipo de ação desorganizada é tão nociva quanto um mau hábito. 
A mudança de hábito pode ser feita em etapas, que dividi em perguntas:

1) Conscientização do problema: o que você quer mudar?
2) Quando você começou a ter esse tipo de comportamento?
3) Quais são os ganhos (ou recompensas) que você tem ao realizá-lo?
4) O que você perde por repetir constantemente esse tipo de hábito?

Depois, é o momento de pensar qual será o plano de ação para mudança. Veja alguns passos: 
  • Comece aos poucos (evito que a mudança seja considerada algo estressante e que necessite de muita energia sua para realização). Escolha um comportamento por vez e assimile o novo hábito de forma gradual. Uma boa dica é começar pequeno, escolher algo de um tamanho que não lhe cause desconforto e mudar devagar. Mais importante que a velocidade é a direção e o ritmo que você mantém para ter os resultados desejados
  • Tenha uma meta bem clara e objetiva. Quando mais você for especifico no que deseja mudar, maior a chance de sucesso duradouro
  • Seja auto-motivador: tenha estímulos que lhe motivem ao longo de sua jornada. Seja um bom treinador de você mesmo
  • Observe as pessoas que estão a sua volta que já sabem desenvolver o que você está buscando alcançar. Lembre-se que você pode aprender muito com essas pessoas. Aprenda a observar tudo a sua volta
  • pessoas de sucesso têm comportamentos que você deseja ter e também são pessoas de atitude. Aprenda a olhar com atenção o modo como fazem suas escolhas e agem perante a vida.

R7.com

Quando Perdemos a Fé





                     *Por Mário Souza Spinola Jr.
Em certos momentos de crises agudas e sofríveis, é comum  imaginar que perdemos a fé. Uma pessoa com crise depressiva, aos poucos vai deixando de crer. Não consegue crer em Deus, nas pessoas, naqueles que os cercam.

É uma situação um tanto estranha. Nem sempre sabemos se acreditamos ou não. Na verdade, nossa mente está confusa. Ao mesmo tempo em que  digo não acreditar, peço ajuda a Deus e aos médicos, ou mesmo as pessoas mais próximas.

Nunca deixei de acreditar em tudo aquilo que falei em palestras ou pregações, mesmo nos momentos mais difíceis e de crises depressivas, e continuo falando sobre verdades que acredito. Mas durante a crise tudo parece estar um tanto longe de nosso alcance.

Para auxiliar as pessoas que sofrem deste mal, a indicação é o livro Os Doze Passos e As Doze Tradições de Alcoólicos Anônimos (AA). O Segundo Passo:“Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos  à sanidade.”  Para os membros de AA, este Poder Superior se trata de Deus. Deus da maneira como cada um entende

Uma pessoa nesta fase começa a fazer julgamentos e procurar culpados para suas situações difíceis. O padre, o pastor, o líder espiritual, todos são cheios de defeitos. A gente só encontra defeitos. E as qualidades? Um doente com depressão tem dificuldades de achar qualidades em outras pessoas, e, quando acha, se  apega demais a esta pessoa e passa até a ser dependente dela. Aconselho a não se apegar a ninguém. Afinal, ninguém é perfeito e em algum momento você poderá se decepcionar. Então, é aconselhável acreditar num Poder Superior que tenha a capacidade de te devolver todo o controle  dos pensamentos e pesadelos. Na linguagem cristã, eu diria “acreditar em um Ser com capacidade de restaurar a sua vida”. Mas como nem todos que sofrem desta doença são cristãos, então procure acreditar em um Poder Superior que seja capaz de pelo menos te ensinar a lidar com estas dificuldades. Neste caso, você não precisa ir à igreja para acreditar em um Ser Superior. Se bem que seria ótima a sua freqüência a reuniões, cultos ou estudos religiosos.

Atrelado ao Passo Dois, vem o Passo Três: “Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos”.

Mesmo com dificuldades em crer, será necessário  a prática deste exercício para a recuperação de uma pessoa atordoada pela doença de depressão. Costumo dizer às pessoas com dificuldades em crer, que elas devem usar da prática da repetição. Falar mesmo sem crer. Proferir que crê. Não precisa sair na rua gritando que acredita em Deus. Mas pode dizer ai em sua casa mesmo: “Eu crio num Poder Superior, Eu Creio em Deus”!

Depois deste exercício, vem um ainda mais difícil, entregar a sua vontade e a sua vida aos cuidados deste Poder Superior que é Deus, sempre da maneira que você entende ser Deus. Para lhe ajudar vou transcrever aqui a Oração da Serenidade, também retirada do Livro de Alcoólicos Anônimos. Leia, repita e decore, e então verá o que acontecerá em sua vida.

Oração da Serenidade:  “CONCEDEI-NOS SENHOR, A SERENIDADE NECESSÁRIA
                                               PARA ACEITAR AS COISAS QUE NÃO PODEMOS MODIFICAR,
                                               CORAGEM PARA MODIFICAR AQUELAS QUE PODEMOS,
                                               E SABEDORIA PARA DISTINGUIR UMA DAS OUTRAS”.

É importante ressaltar que todo doente deve seguir as orientações médicas rigorosamente, aqui apenas uma dica de quem busca uma cura para este mal.
 *Mário Souza Spinola Jr. É Licenciado em Pedagogia, Ciências Naturais e Matemática/Química pela UFM. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Educacional pela AVEC. Professor na Rede Pública Estadual á se trata  de depressão e ansiedade.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Quando se faz necessário manter a mente ocupada





*Por Mário Souza Spinola Jr.

Indiscutivelmente, para um doente é necessário seguir a orientação médica em todos os sentidos. No entanto, para uma pessoa com depressão e ansiedade, só o medicamento e as terapias recomendadas não bastam. É preciso manter a mente totalmente ocupada com coisas positivas. Uma boa leitura, assistir a bons filmes, bons papos com amigos e familiares, ouvir uma boa música e muita meditação poderá ajudar em muito.
É bom evitar ver filmes de terror ou drama, eles mexem com as nossas emoções de maneira forte e até descontrolada.  Alguns filmes (drama) chegam a nos colocar como participantes do enredo e parece que é a nossa história. Caia fora destes tipos de filmes.

 Na verdade, quando estamos sensíveis , é exatamente isso que queremos. Queremos algo que alimente nossa tristeza e o nosso vazio. Dá até uma impressão ilusória de que nós não estamos sozinhos. No entanto, nunca ajuda em nada, apenas piora o nosso quadro depressivo.

Quanto ao filme de terror. Em alguns momentos de crises costumamos ter algumas alucinações ou pesadelos. O filme de terror só ajuda a piorar esses momentos. Então o conselho é para fugir dos filmes e livros desse gênero. Procure um filme maneiro, de comédia ou de autoajuda.

É interessante evitar também filmes ou livros que nos levam muito a questionamentos de perguntas sem respostas. Em outras palavras, perguntas como “de onde viemos?”, “prá onde é que vamos?”.

 Livros e filmes religiosos e de auto-ajuda são bastante interessantes, desde que não causem aquela avalanche de questionamentos.

Existem dois livros interessantes que o amigo pode ler, seguir e se maravilhar. “Os 12 Passos” e “Na Opinião de Bill”, ambos de AA (Alcoólicos Anônimos). Estes livros nos dão uma noção ou rumo de como ir controlando a nossa mente e ajudando-nos a mantê-la ocupada com boas coisas. E a Bíblia Sagrada, é claro, para mim o principal livro.

Joyce Mayer tem um livro com o Título, o Campo de Batalha da Mente.... Este livro é algo indiscutivelmente ótimo para aprender a manter a mente ocupada e positiva. Ler este livro nos engrandece e nos coloca no topo de algo positivo. Ah, antes que eu me esqueça, este livro deve ser lido também por pessoas que convivem com deprimidos e por todos aqueles que têm dificuldades em pensar positivo. Leia-o depois me conte se estou ou não certo.

Participar de encontros e reuniões de AA (Alcoólicos Anônimos), ou semelhantes, Cultos Religiosos, trocas de informações com aqueles que sofrem do meso problema. E, finalmente, dedicar pelo menos 20 minutos de seu tempo em oração ou meditação. Talvez você esteja com dificuldades em acreditar no Deus que se divulga nas igrejas, então eu recomendo que você faça como os membros de AA, acredite num Ser Superior e pense Nele, mas medite e ore ou reze pensando Neste ser. Mesmo sem crer, continue declarando, afirmando que precisa da ajuda divina.

Bem. Espero ter ajudado. É importante observa aqui, que falo como uma pessoa que está fazendo tratamento de depressão. Portanto, nada profissional, apenas experiências que vem dando certo, e se está dando certo para mim, pode ser que ajude você também. Ah, me escreva compartilhando sua experiência. Ficarei feliz em receber seu comentário. Meu e-mail:  Mario.spinola@hotmail.com.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Depressão tem cura




                   *Por Mário S. Spinola Jr.


Após realizar algumas pesquisas, descobri que a depressão tem cura. Claro, se for tratada de maneira correta e persistente.  No entanto, qualquer pessoa sabe que é uma tarefa muito difícil. _Você deve estar imaginando, como é que uma pessoa que não é médico ou psicólogo sabe disso? _ Na verdade eu não sei. Ou melhor, algumas literaturas pesquisadas me disseram isto. Quanto ao meu interesse? É que ainda sou portador da doença. E aqui eu apenas conto minhas experiências, melhoras e crenças na cura.
Imagino que posso ajudar a pelo menos amenizar a dor de algumas pessoas, como eu, portadoras deste mal. Daí a intenção de dar algumas dicas ao leitor que sofre, ou que tem alguém na família ou comunidade que está passando por esta situação.

Um dos primeiros passos a seguir é ADMITIR que esteja com depressão. E mais, depressão é uma doença que tem cura. E ainda, todo doente precisa de ajuda. Se você sofre desse mal e quer ter uma vida razoável, e até alcançar a cura, precisa admitir que esteja doente. Que sofre de depressão. E que, precisa de ajuda. Caso contrário, você vai sofrer ainda muito mais.

Admitir que esteja sofrendo de depressão não é nenhum pouco fácil. Não pense você que eu aceitei com tanta facilidade assim não. Na verdade eu não aceitava. Até que um dia tive uma crise de choro diante de um grupo de amigos em uma reunião de trabalho. Foi horrível! Até então, eu imaginava um cara durão, capaz de enfrentar o mundo e todos que habitavam nele. Estava sempre firme, nunca dava o braço a torcer. Achava-me brilhante e forte. Só chorava em casa, e lá ninguém via. Mas neste dia, foi a gota d’água. Desmoronei.

Admitir que está doente, é também um dos passos de Alcoólicos Anônimos (AA). Nenhum alcoólatra inicia sua recuperação e cura, sem antes admitir que seja alcoólatra e que precisa de ajuda. Penso eu (e isto é o meu pensamento, não tenho base científica) que admitir que esteja com depressão, que depressão é uma doença, que esta doença precisa ser tratada pode ser o início, e um grande início, da cura e da quebra de preconceitos e paradigmas em relação ao assunto.

É importante observar que admitir que esteja com depressão, não implica em dizer que o doente necessita de compaixão e incentivo para estimular a sua autopiedade. Ele precisa apenas de compreensão e muito carinho de todos aqueles que convivem com o doente.

Para encerrar meu texto de hoje, gostaria de dizer que após admitir que esteja doente, então será necessário iniciar o tratamento. Ou se já iniciou, levar a sério, tomar a medicação de acordo com a indicação médica e seguir as terapias indicadas. E, muito cuidado com os “médicos e psicólogos populares de plantão”. Aqueles que gostam de dizer que conheceu alguém que sarou tomando certo medicamento, ou um chá, ou mesmo uma garrafada, não entrem nessa, procure um profissional. Tenha fé e siga em frente.

*Mário Souza Spinola Jr. É Licenciado em Pedagogia, Ciências Naturais e Matemática/Químa pela UFM. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Educacional pela AVEC. Professor na Rede Pública Estadual e está se tratando de depressão e ansiedade.

sábado, 26 de outubro de 2013

O Sol - Jota Quest

Ei, dor!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei, medo!
Eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
Yeah! Han!
Caminho do Sol, eh!
Lá lararará!
Caminho do Sol, eh!
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
E se quiser saber
Pra onde eu vou
Pra onde tenha Sol
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
Aonde eu vou?
Aonde tenha Sol
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará
É pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lá lararará, lararará

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Medite nesta oração!!!!!!!!!

Suicídio, uma reflexão sobre este tema



 *Por Mário S. Spinola Jr.





Certo dia fomos pegos de surpresa com a notícia de que o filho de uma professora, nossa colega de trabalho havia cometido suicídio. Rapaz jovem, belo  e saudável acabou tirando sua vida e nos deixando perplexos e cheios de interrogação.

Diante deste fato, resolvi fazer uma pequena pesquisa relacionada ao assunto. Buscando a tentava de entender como filósofos, religiosos e até mesmo pessoas comuns imaginam o que levaria uma pessoa a dar fim a sua própria vida.



Definição

Dentre as definições de suicídio, resolvi escolher a seguinte: _ Cometer um ato que assiste em por fim intencionalmente à própria vida.

São muitos os motivos  que pode levar o indivíduo a por fim a sua própria vida, entre elas estão os fatores psicológicos e sociais.



A Visão dos Filósofos

a)      Para alguns filósofos o suicídio é uma prática condenável  por considerarem que dar fim a sua própria vida não é um direito humano. Enquanto que outros além de considera esta prática

aceitável,  chega a julgá-lo como um ato nobre.



b)    Na visão do Cristianismo, o ato de dar fim a própria vida  é pecado e suicidar é negativo dentro da visão daqueles que seguem a referida religião que fora influenciada pelo ocidente religioso. “ Dentro da filosofia judaico-cristã tradicional, qualquer tipo  de assassinato é absolutamente condenável e, portanto, matar-se também é”.Revista Filosofia,  Ciência e Vida)Na concepção desta corrente, tirar a vida é infringir o quinto mandamento “não matarás”.

c)     Os filósofos Santo Agostinho (354 – 430) e São Tomás de Aquino (1225 – 1274) condenavam o suicídio em seus textos. E John Lacke (1632 – 1704) dizia que Deus nos dá a liberdade pessoal, exceto a liberdade para nos matarmos.



Defensores do suicídio

Michel de Montaigne, escritor francês (1533 – 1592), defende o suicídio em seus ensaios. Ele argumenta que não vale a pena prolongar ao mal. Sendo que, ter uma vida sofrida, cheia de problemas, e que espalha a infelicidade aos outros merece o suicídio. Sendo este uma maneira de evitar passar o mal aos outros.

Os utilitaristas (é a variedade mais conhecida do consequencialismo.. Eles não admitem a necessidade  de princípios morais.  Eles acreditam que a visão correta é ser feliz). Acham que não existe nenhum erro em tirar a própria vida, uma vez que cada um tem o direito de autonomia sobre sua própria vida. Dentre os seguidores desta corrente, uma linha mais leve afirma que o suicídio só seria condenável se causar sofrimento aos que ficam.

Na cultura dos samurais, o suicídio era uma forma honrosa de punir-se por alguma falha e assim defender a honra da família (retirado da Revista Filosofia, Ciência e & Vida – pág. 11 – Ano IV – n. 39)

A frase acima é do existencialista  e escritor Albert Camus (1913 – 1960). Ele considerava o suicídio uma grande questão filosófica de nosso tempo.

São vários os filósofos, intelectuais, atores, atrizes e políticos que não conseguiram enfrentar suas dúvidas e conflitos e tiraram suas próprias vidas.



Filósofos:

a)     Filósofos: Xenócrates (406 a.C. – 314 a.C.) Era seguidor  de Platão, suicidou-se aos 86 anos, procurando manter coerentes as suas idéias no livro Tratado de Morte de sua própria autoria.

b)    Walter Benjamim (1892 – 19400 Filósofo e ensaísta alemão de ascendência israelita, suicidou-se ingerindo morfina.



c)     Gilles Deleuze (1925 – 1995) Filósofo francês. Após vários sofrimentos de origem respiratórios, aos 70 anos, atirou-se pela janela do seu apartamento em Paris.

Políticos, atores e atrizes

a)     Getúlio Vargas, Adolfo  Hitler (1889 – 1945), Cleópatra e seu marido Marco Antônio. Os artistas:  Marilyn Monroe, Jimi Hendrix (supostamente ) , Vincent Van Gogh.

b)     Na literatura:  Virginia Woolf dentre outros.



Alguns Suicidas famosos








Pensamentos sobre o tema:



"Não é que o Suicido seja sempre uma loucura. (...) mas, em geral, não é num acesso de razão que nos matamos" (Voltaire)



"A idéia do suicídio é um consolo poderoso: Com ela se consegue superar bem muita noite ruim" ( Nietzsche, 2008, p. 104)



Considerações:

             Mesmo  os adeptos do Cristianismo e alguns filósofos sendo contrário ao  suicídio.  Enquanto, alguns filósofos defendiam o ato de tirar a própria vida como defesa da honra e alívio do sofrimento. 

        Mesmo quando vários filósofos, artistas e políticos  chegaram ao suicídio. Algumas   coisas ninguém pode negar. Sendo elas, a dor, o vazio e o sofrimento de parentes e amigos que ficam. Uma dor insuportável, inconsolável e irreparável.
            A gente fica tentando entender o motivo. Dá uma vontade de “ se possível entrar na mente” daqueles que resolvem dar cabo de sua própria existência. No entanto, nada disso adianta. Sendo impossível, mesmo ainda quando esta pessoa vivia. É certo que  nem mesmo o tempo pode responder a tal interrogação.
            Na verdade, a dor da perda, seja ela por suicídio, acidente ou mesmo morte natural acaba sendo mascarada com o passar do tempo. Porém esquecida jamais.


Nota: Usado como base a revista Filosofia, Ciências & Vida - Ano IV - N.39.


*Mário Souza Spinola Jr. É Licenciado em Pedagogia, Ciências Naturais e Matemática/Química pela UFM. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Educacional pela AVEC. Professor na Rede Pública Estadual.